Assentos públicos especiais, que agora fazem parte do cenário da Praça Menna Barreto, trazem um resumo da história do município em cinco idiomas. Outros serão instalados no Calçadão
Um novo projeto do Governo de Estrela, através da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer (Smel), já passou a fazer parte do cenário público de Estrela, mais precisamente da Praça Menna Barreto. Bancos especiais, que trazem adesivados trechos do início da colonização do território, foram instalados nesta que é a praça Matriz da cidade. As peças com design arrojado, produzidas e adesivadas em Estrela, confeccionadas em fibra, brancas e no formato de um livro aberto, mais que servir de assento têm como objetivo incentivar a leitura e ajudar a contar a história do município em cinco idiomas: português, alemão, italiano, inglês e espanhol. Numa segunda fase do projeto, outros cinco bancos farão parte do cenário do Calçadão de Estrela, na Rua Fernando Abott, em breve.
O coordenador de Cultura da Secel, Andreas Hamester, conta que a intenção era contar, por meio dos bancos, um pouco da história da colonização e a chegada das principais etnias que compõem o município. “Queríamos contemplar as principais culturas que formam o nosso município. Por isso, alguns bancos estão em português, outros em alemão e alguns em italiano. Também fizemos bancos em inglês e queremos fazer algumas peças em espanhol”, destaca. As duas últimas línguas – inglês e espanhol – têm relação com o turismo, as demais, com a homenagem prestada à imigração. A tradução dos textos contou com o apoio de pessoas da comunidade. Renate Hilgemann traduziu os escritos para o alemão, Roseli Veloso, para a língua inglesa. O historiador Everton Gregory, fez a pesquisa e redigiu a mensagem em português, Vani Maria Bortoluzzi Madeira adaptou o texto para o italiano.
Para a secretária da Secel, Carine Schwingel, é mais uma maneira que Estrela encontra de valorizar e eternizar a história do município e de sua gente. “É um meio útil, arrojado, muito bonito e elegante que achamos para levarmos naturalmente a nossa história ao encontro das pessoas, já que muitas vezes as pessoas não vão ao encontro dela”, resume. A Secel ainda vai estudar a receptividade ao projeto para decidir pela instalação de mais unidades em outros locais.