Na última semana, servidores da Divisão de Tecnologia da Informação (DTI) da Susepe estiveram no Presídio Estadual Feminino de Lajeado para entregar computadores e implantar o sistema INFOPEN RS – Biometria na casa prisional, a fim de informatizar 100% do estabelecimento. Na ocasião, foram entregues e instalados oito computadores, além do kit INFOPEN RS – Biometria, composto por um coletor biométrico e uma webcam.
O INFOPEN RS é o sistema oficial da Susepe para controlar as atividades de controle legal. Ele é desenvolvido pela PROCERGS e atualmente funciona em todos os estabelecimentos prisionais do Estado. Além de permitir a emissão de diversos relatórios, o INFOPEN RS integra-se com o banco de dados do Instituto Geral de Perícias (IGP), por meio do IRS, proporcionando assim maior segurança na identificação de presos e visitas.
O responsável pelo sistema INFOPEN RS e delegado da 2ª Delegacia Penitenciária Regional (DPR), Anderson Prochnow, destaca essa integração e agilidade nas informações. “Atualmente a vida carcerária de qualquer indivíduo que possua cadastro no INFOPEN RS pode ser acessada instantaneamente, assim como os dados de seus visitantes”, relata.
Segundo o responsável pela DTI, Renato de Menezes Mendonça, restam apenas 18 estabelecimentos prisionais para atingir a meta dos 100% na identificação biométrica por meio do INFOPEN RS. “Neste ano nossa Divisão tem como objetivo instalar o sistema em mais alguns presídios onde teremos o apoio do Departamento de Engenharia Prisional para novos projetos de redes estruturadas”, comenta.
Outra meta da DTI para 2017 é digitalizar os documentos lançados no sistema e anexá-los ao histórico do preso. O objetivo é evitar o uso do papel.
Essa medida já foi priorizada pelo chefe da Divisão de Controle Legal (DCL), Vilnei Correia, o qual entende também ser uma demanda de grande importância para a instituição. “Além disso, com a implantação do kit INFOPEN RS no Presídio Estadual Feminino de Lajeado, uma etapa importante foi vencida, permitindo que o novo estabelecimento inicie suas atividades no padrão ideal de ferramentas de trabalho. Mais de 80% das casas prisionais já estão com o sistema em pleno funcionamento, percentual que equivale a cerca de 95% da massa carcerária do Estado. O importante trabalho que vem sendo feito pela DTI deve ser destacado, bem como todos os esforços que serão feitos para que tenhamos 100% das casas com os leitores biométricos instalados”, destacou.
Infraestrutura
A obra de infraestrutura da rede lógica e elétrica foi realizada pela PROCERGS, com um custo total de R$ 54.591,66. As casas prisionais estruturadas com a rede padrão PROCERGS não poderão sofrer alterações físicas (lógicas e elétricas), sendo para o uso exclusivo de computadores e impressoras homologados pela instituição.
Texto: Ascom Susepe