Entre junho e agosto, a taxa de desempregados no Brasil ficou em 12,6%, e somou 13,1 milhões de pessoas. De acordo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação no país registrou redução de 0,7%, em relação ao trimestre anterior – março, abril e maio – quando o fechou em 13,3%.
Divulgada na sexta-feira (29), a pesquisa indica cenário um pouco melhor, aumento de 0,8%, em comparação com o mesmo período de 2016, quando a taxa foi estimada em 11,8%. Além disso, a população desocupada reduziu 4,8% em relação ao trimestre encerrado em maio. Ao verificar o mesmo trimestre do ano passado, houve alta de 9,1%, uma vez que na época havia 12 milhões de desempregados.
Em contrapartida, a população ocupada somou 91,1 milhões de pessoas. Na comparação com maio, houve mais 1,4 milhão de pessoas com empregos – crescimento de 1,5%. O aumento foi influenciado pelo crescimento do mercado de trabalho informal, já que mais da metade do 1,4 milhão de empregos criados foi sem carteira assinada ou por conta própria.
Postos de trabalho
Foram criados 286 mil postos de trabalho sem carteira assinada de maio a agosto, totalizando 10,8 milhões de pessoas. O aumento chegou a 2,7% em relação a maio e 5,4% na comparação com agosto do ano passado. Outros 472 mil postos foram criados na categoria de trabalho por conta própria de maio a agosto, e o número de trabalhadores nessa categoria chegou a 22,8 milhões em agosto.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada, 33,4 milhões, ficou estável em comparação com o trimestre anterior, e caiu 2,2% em relação a agosto de 2016, já que foram encerrados 765 mil postos nesse período. Em relação ao contingente de empregadores, mostrou-se estável em 4,2 milhões de pessoas, frente ao trimestre imediatamente anterior, e apresentou elevação de 6,8% – estimado em mais 267 mil pessoas – em relação ao mesmo período do ano anterior.
Texto: Ascom CNM com informações da Agência Brasil