O dispositivo intrauterino é o método contraceptivo de apenas 2% da população em idade fértil, segundo o Ministério da saúde. Mas esse percentual tende a crescer. E os motivos vão desde a busca por métodos contraceptivos sem hormônios e seus efeitos a disponibilização do DIU pelos planos de saúde e ao fim de alguns mitos.
O DIU é um aparelho pequeno e flexível, em formato de T, que é colocado dentro do útero em procedimento no consultório médico.
Indicação:
É recomendado para mulheres de qualquer idade, a menos que estejam grávidas, tenham mal formações uterinas ou distúrbios como miomas, infecções pélvicas, suspeita de câncer genital ou sangramento anormal.
Sangramentos e cólicas:
Podem durar até o sexto mês, sendo tratados com analgésicos e anti- inflamatórios não esteroides, que inibem o hormônio responsável pela cólica.
Preparação:
O paciente deve ir ao ginecologista e estar em dia com o exame preventivo do câncer de colo de útero. Para solicitar autorização do convênio ou posto de saúde, é preciso ter ecografia transvaginal e exame de gravidez.
Vantagens:
Em relação a pílula, o DIU tende a provocar menos efeitos colaterais como dores nas mamas, edemas, falta de libido e dores de cabeça e não necessita de manutenção mensal.
Procedimento:
Costuma ser rápido e pode ser feito no consultório ou no hospital, com anestesia ou sem.
Efeitos colaterais:
Aumento do fluxo menstrual, sangramento irregular e cólica, principalmente no período menstrual, são mais comuns com o DIU de cobre. Já o DIU hormonal pode deixar o paciente sem menstruar (amenorreia). Com sangramento em pequena quantidade.
Se mudar de ideia:
O ideal é esperar 6 meses, pelo menos – tempo em que os efeitos ainda estão se adaptando ao seu corpo.
Enfermeira Marisa Mariotti – Pós Graduada em Saúde Pública; Técnica em Enfermagem Cristiane dos Passos Mazzarino