Um grupo de produtores de Progresso participou nesta terça-feira (21) de uma tarde de campo do Programa de Gestão Sustentável da Agricultura Familiar (PGSAF), operacionalizado pela Emater/RS-Ascar por meio de convênio com a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo. A atividade, apoiada pela secretaria de Agricultura e Assistência Social e pela cooperativa Sicredi, foi realizada na propriedade da família Danieli, de Lajeado do Meio e contou com estações em que foram abordados temas como uso e manejo de plantas recuperadoras do solo, reservação de água com a instalação de cisterna, vantagens das abelhas sem ferrão e políticas públicas de Assistência Social.
O objetivo da tarde de campo – ação que, até o final do ano, deverá ser realizada em todos os 55 municípios dos vales do Caí e Taquari que integram o Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Lajeado – é o de compartilhar experiências e conhecimentos técnicos que estão sendo desenvolvidos nas propriedades, a partir da adoção desta política pública. “Assim, o programa visa a coletar indicadores sobre a evolução das condições sociais, econômicas e ambientais dos estabelecimentos assistidos”, destaca o gerente regional da Emater/RS-Ascar, Marcelo Brandoli, responsável também pela estação sobre reservação da água.
Nesse sentido, ações relacionadas à utilização dos recursos naturais, a racionalização da mão de obra, ao uso de insumos, à qualificação do saneamento básico rural, ao aumento da renda dos agricultores e à incorporação de mudanças tecnológicas, tem sido trabalhadas com cerca de 40 mil famílias gaúchas. No caso de Progresso, o Programa de Gestão atende 29 famílias do município, respeitando a realidade de cada uma delas. “O que se procura é levar aos beneficiários o maior número possível de informações, sem ignorar o meio em que estão inseridos”, reforça a extensionista da Emater/RS-Ascar de Progresso Simone Wobeto.
Para o anfitrião da tarde, o agricultor Selmar Danieli, a política pública tem sido importante no que diz respeito à organização da propriedade como um todo. “Não tínhamos noção, por exemplo, de que a produção de hortaliças, frutas, grãos e carne representavam uma ‘economia’ de cerca de R$ 7 mil por ano para a nossa família, por não haver a necessidade de gastar esse valor em mercado”, comenta Danieli. Produtor de fumo e de leite, o agricultor também elogia as capacitações, que tem contribuído para o que ele diz ser um “novo olhar” para a sua atividade. “É algo que nos motiva a prosseguir”, finaliza.
Texto: Ascom Emater/RS-Ascar – Regional de Lajeado