A Secretaria Municipal da Saúde e Saneamento de Cruzeiro do Sul alerta os munícipes quanto aos cuidados necessários frente aos possíveis locais propícios para a proliferação de mosquitos. Este é considerado um período crítico tendo em vista as chuvas esparsas e o calor.
A grande preocupação da Pasta, que tem como agente epidemiológico Sidnei Tietze, é quanto ao Aedes Aegypti, inseto que se infectado, é transmissor de Dengue, Zika Vírus, Febre Amarela e Chikungunya. O profissional alerta que em 2019 foram encontrados cinco focos desta espécie de mosquito em Cruzeiro do Sul. “E foram em pontos distantes, inclusive no interior”, revela.
Tietze acrescenta que há 3 anos não havia a presença do Aedes no município. “Agora, além do vetor, o Estado do Rio Grande do Sul já está com mais de mil casos de dengue registrados. Nenhum em nosso município”, reforça.
O profissional esclarece que assim que o ovo do mosquito entra em contato com a água, em cerca de dez minutos ele eclode e em sete dias se torna um mosquito adulto, que no oitavo dia já estará pondo ovos. Cada fêmea coloca em torno de 1,5 mil ovos. Lembrando que o mosquito vive entre 30 e 35 dias.
Outro alerta do agente é de que apensar de no verão a proliferação ser maior, no inverno o mosquito também procria. “Foram encontradas larvas na serra gaúcha, num dia em que a temperatura estava em 2ºC”, frisa Sidnei Tietze.
Ainda conforme Tietze, “a colaboração da comunidade é de suma importância na luta contra o inseto que representa um grande perigo para a sociedade”. Ele sugere que as pessoas escolham um dia da semana para fazer uma varredura no seu pátio. “O combate se resume a evitar o acumulo de água parada”, destaca.
Ao longo de 2019 o agente também fez trabalho de orientação em escolas e grupo o programa de Estratégia de Saúde da Família (ESF).
Foto: Secretaria da Saúde e Saneamento