Professoras estimulam crianças a se colocarem no lugar do outro
As turmas de 4ºs anos do Ensino Fundamental do Colégio Madre Bárbara iniciaram o Projeto “Calçando os sapatos dos outros” com a contação de história do livro “O menino que florescia”. Após a leitura, desenvolveram as questões de compreensão textual com uma reflexão sobre o tema do livro, que trabalha a empatia e a inclusão. O Projeto busca estimular a generosidade, enxergar e se colocar no lugar do outro.
As professoras responsáveis Élin Westenhofen, Joseane Diehl e Patrícia Krug acreditam no poder transformador das relações por meio da empatia. “Hoje estamos vivendo um momento de muito individualismo, em que não aceitamos outros pontos de vista, não respeitamos os sentimentos e experiências das outras pessoas. Tudo isso só aumenta o preconceito e os conflitos. A empatia é inerente ao ser humano, só precisamos exercitá-la”, dizem as professoras.
Segundo as responsáveis pelo Projeto, no convívio social, a chamada “regra de ouro” recomenda que as pessoas façam com os outros, aquilo que gostariam que fosse feito com elas, e para isso é preciso calçar o sapato do outro como exercício de empatia. “É preciso um tanto de generosidade porque o exercício é bem mais fácil quando se colocam no lugar dos outros”, dizem.
A aluna Maria Eduarda Silva, de 9 anos, adorou aprender a história de Vicente. Hoje ela consegue perceber o quanto os colegas se tornaram proativos, cada um do seu jeito. “Sabemos que é preciso nos calçar os sapatos dos outros. Empatia é ser amigo, se colocar no lugar dos outros e cuidar do outro”, conta.
Projeto Interdisciplinar
Esse trabalho envolveu várias áreas de conhecimento, para as aulas de arte os alunos foram desafiados a personalizar um pé de sapato, através da pintura, com a intenção de desenvolver a criatividade.
Em Ensino Religioso trabalharam a empatia e como seria o mundo com os olhos dos outros. Todo o trabalho desenvolvido reuniu os 7 Hábitos trabalhado na escola dentro do Programa O Líder em Mim (OLEM).
Na área da Língua Portuguesa, as crianças escreveram pensando no protagonista da história, sobre o que ele faria para se defender de todo o preconceito.
Para também levar o conteúdo para a área digital, a turma, famílias e toda a comunidade escolar serão desafiados a publicar em suas redes, boas ações utilizando na marcação a hashtag empatiacmb. A ideia é que todos possam “calçar os calçados alheios” e fazer a sua parte.
Outra das ações dentro do Projeto é visitar a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) para que os alunos possam realizar uma atividade em conjunto com as crianças da instituição.
As turmas de 4ºs anos trabalham todos os anos a Feira Solidária, quando cada aluno leva um produto para ser vendido no recreio e revertem o dinheiro arrecadado para entidades beneficentes da cidade. A proposta deste ano é comprar uma cadeira de rodas para doação.
Também dentro da Semana de Arte, realizada em setembro dentro do Colégio, as turmas apresentarão a história e contarão frente ao público em formato de teatro.
O Menino que Florescia
Este livro conta a história de um menino chamado Vicente Calaveira. Vicente morava em uma casa no alto da montanha, eles eram os únicos naquele local. Junto com ele, morava o Tio Duda, os irmãos e primos. Todos tinham um jeito estranho. Vicente era o que tinha um talento especial, do corpo brotavam flores e isso acontecia na primeira noite de lua cheia. E sempre pela manhã, a mãe podava as flores delicadamente antes dele ir para a escola. Vicente adorava ir para a escola, ler e pensar, por ser estranho as crianças o ignoravam. Até que um dia ele conheceu Angelina del Valle, a menina nova da escola. E Angelina não entendia porque as outras crianças o tratavam com desdém. Angelina também é diferente, mas é aceita pelos amigos. Ela questiona a atitude da turma referente a Vicente e a partir desse momento, nasce uma história de respeito, amizade e amor.
Assessoria de Imprensa Madre Bárbara